sexta-feira, 17 de março de 2017

Baterias de Celular e seu perigo.




Nos dias atuais para todo os lados que olhamos vemos pessoas andando nas ruas com seus smatphomes , hoje em dia com o mercado sempre inovando com aparelhos mais modernos, mais resistentes mais bonitos induzindo o publico a compra de novos aparelhos, gerando assim mais lixo eletrônico.

 Algumas empresas são especializadas em reutilizar baterias e outros componentes desses celulares antigos, nessas empresas os trabalhadores normalmente sofrem intoxicações por Chumbo pois fazem a reciclagem das baterias usadas.

 Pra uma Avaliação do risco de Intoxicação Ocupacional, levado em consideração a concentração de chumbo no Ar, a NR-15-Anexo no 11 estabelece que o valor de 0,1mg /m³ é o limite de tolerância esse é o valor máximo que um trabalhador pode ficar exposto. Para avaliar a exposição do trabalhador é utilizado a zinco-protoporfirina pode ser utilizada como um biomarcador de efeito crítico e apresenta relação com o chumbo no sangue. Essa substância é formada devido a substituição do ferro pelo zinco no último passo da síntese do heme. A zinco-protoporfirina se liga a globina e aparece em concentrações elevadas no sangue.

 A legislação Brasileira por meio da NR-07 da portaria 24 da Secretaria de Segurança do Trabalho estabelece que o nível de Plumblemia ( concentração de chumbo no sangue) pode ser igual ou maior que 40 mg/dL , sendo que a quantidade máxima tolerada é 60mg/dL
 Mas o que pode acontecer ao se essa quantidade máxima for ultrapassada ? A pessoa pode sentir náuseas, dores abdominais, vômitos (que pode ter aspecto leitoso), sensação adstringente pronunciada na boca e gosto metálico. As fezes podem apresentar coloração negra em virtude da reação do chumbo com compostos sulfurados existentes nos gases intestinais. Pode ocorrer a morte do paciente em 1 a 2 dias.
Logo se vê que o uma intoxicação por Chumbo pode trazer sérios danos a saúde , por isso é sempre importante fazer exames preventivos para avaliar a exposição do trabalhador.

referencias 

http://www.scielo.br/pdf/csp/v15n1/0042.pdf

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992002000400018

https://www.researchgate.net/profile/Stanislau_Bogusz_Junior/publication/266371414_ASPECTOS_TOXICOLOGICOS_DO_CHUMBO/links/543c39430cf20af5cfbf2222.pdf 

quarta-feira, 15 de março de 2017

Você trabalha com CROMO?



O cromo é um metal pesado que pode ser encontra em diversas formas como: cromo metálico, cromo trivalente e cromo hexavalente, sendo o mais toxico de todos o cromo hexavalente, que podemos encontrar em industrias metalúrgica, de curtume e têxtil, além de atividades de mineração e fundição. O metal é utilizado para aumentar a resistência à corrosão, dar brilho em peças metálicas e como pigmento em industrias têxtil.
 A intoxicação por cromo acontece a partir de contato com nevoas ácidas que ficam dispersas no ambiente de trabalho. Podendo ser absorvida pela pele e por via respiratória. Uma vez no corpo, o cromo é encontrado nas células na forma de cromo hexavalente, que permanece no organismo durante um longo período, e plasma sanguíneo encontrado na forma de cromo trivalente, onde percorre todo o corpo se ligando as proteínas plasmáticas denominadas apocromodulina e transferrina, sendo essas proteínas, os indicadores de exposição.
Os valores normais da concentração variam entre 0,7 - 2,2 μg/l no soro sanguíneo e 1 - 1,5 μg/l no plasma, e na urina 1,8 - 11  μg/l. Em concentrações maiores que isso, é diagnosticado como intoxicação.
 O limite de tolerância atmosférico no ambiente de trabalho que contém cromo é de 0,04 mg/m3 segundo NR 15 que fala sobre as Atividades e Operações Insalubres.

Para a prevenção da intoxicaçã, é necessario o uso de EPI's, além do controle de resíduos no ambiente de trabalho. Caso haja alguma intoxicação por cromo, procurar a unidade básica de saúde o mais rápido possível.


Referencias:

Janis Elisa Ruppenthal, Toxicologia, Santa Maria, 2013
Larissa K. Zabalotzki, CROMO. Acessado em: <https://pt.scribd.com/doc/56059189/Resumo-Sobre-o-Cromo-1>
Gilmar da Cunha Trivelato, NR 15-Insalubridade Anexo 13- Agentes químicos: aplicação e análise crítica, Belo Horizonte, 2008

quinta-feira, 9 de março de 2017

Desastre ambiental de Minamata e suas consequências toxicológicas



 Essa postagem tem a intenção de conscientizar a respeito da possibilidade e tipos de contaminação do Meio Ambiental por metais pesados e a intoxicação de pessoas por empresas que só visam o lucro.

 Tudo começou na década de 1950 a 1960 , na província de Kumamoto na baía de Minamata, onde os gatos que comiam peixes mortos dessa baía começaram a apresentar tremores e convulsões, algum tempo os pescadores apresentaram uma doença misteriosa parecida com a dos gatos com os mesmos tremores e convulsões, essas doença mais tarde foi chamada de doença de Minamata ou síndrome de Hunter-Russell. 

 A origem dessa doença se dá por contaminantes de mercúrio que eram despejados na baía pela empresa Chisso, essa empresa despejava metilmercúrio, os sintomas iniciais de contaminação foram dificuldades de equilíbrio, fala, visão e audição, os quais progrediram rapidamente ao coma que a levou à morte de muitas pessoas em mulheres grávidas com casos de exposição severa do feto, houve relatos de problemas neurológicos graves e inclusive má formação encefálica.¹

 Para melhor entender o desastre  e as consequências assista o vídeo do Youtube abaixo




 Esse fato pode parecer antigo mas desastres ambientais como esses ainda são atuais como Chernobyl em 1986 na Ucrânia ou até mesmo o desastre de Mariana aqui no Brasil, as consequências desses desastres até hoje são sentidas até hoje pela população. Deixe seu comentário ! 


Referencias:

Micaron, R. C. C. M., Bueno M. I. M. S., Jardim,W.F.- Departamento de Química Analítica - Instituto de Química - UNICAMP, " Compostos de Mercúrio. Revisão de métodos de Determinação, tratamentos e descarte". Publicado em 11 de Fevereiro de 2000 - SiELO 

Silveira L. C. L. S, Pinheiro,D. F.V.M.C. N.  - UNICAMP, "TOXICIDADE MERCURIAL - AVALIAÇÃO DO SISTEMA VISUAL EM INDIVÍDUOS EXPOSTOS A NÍVEIS TÓXICOS DE MERCÚRIO" Publicado em Março de 2004 - SciELO

https://prezi.com/zrcafnolunyj/desastre-na-baia-de-minamata/?webgl=0 - Visualizado em 07/03/2017 as 15:34


http://www.japaoemfoco.com/a-misteriosa-doenca-de-minamata/ - Visualizado em 07/03/2017 as 16:06