Algumas empresas são especializadas em reutilizar baterias e outros componentes desses celulares antigos, nessas empresas os trabalhadores normalmente sofrem intoxicações por Chumbo pois fazem a reciclagem das baterias usadas.
Pra uma Avaliação do risco de Intoxicação Ocupacional, levado em consideração a concentração de chumbo no Ar, a NR-15-Anexo no 11 estabelece que o valor de 0,1mg /m³ é o limite de tolerância esse é o valor máximo que um trabalhador pode ficar exposto. Para avaliar a exposição do trabalhador é utilizado a zinco-protoporfirina pode ser utilizada como um biomarcador de efeito crítico e apresenta relação com o chumbo no sangue. Essa substância é formada devido a substituição do ferro pelo zinco no último passo da síntese do heme. A zinco-protoporfirina se liga a globina e aparece em concentrações elevadas no sangue.
A legislação Brasileira por meio da NR-07 da portaria 24 da Secretaria de Segurança do Trabalho estabelece que o nível de Plumblemia ( concentração de chumbo no sangue) pode ser igual ou maior que 40 mg/dL , sendo que a quantidade máxima tolerada é 60mg/dL
Mas o que pode acontecer ao se essa quantidade máxima for ultrapassada ? A pessoa pode sentir náuseas, dores abdominais, vômitos (que pode ter aspecto leitoso),
sensação adstringente pronunciada na boca e gosto metálico.
As fezes podem apresentar coloração negra em virtude da reação
do chumbo com compostos sulfurados existentes nos gases intestinais.
Pode ocorrer a morte do paciente em 1 a 2 dias.
Logo se vê que o uma intoxicação por Chumbo pode trazer sérios danos a saúde , por isso é sempre importante fazer exames preventivos para avaliar a exposição do trabalhador.
referencias
referencias
http://www.scielo.br/pdf/csp/v15n1/0042.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992002000400018
https://www.researchgate.net/profile/Stanislau_Bogusz_Junior/publication/266371414_ASPECTOS_TOXICOLOGICOS_DO_CHUMBO/links/543c39430cf20af5cfbf2222.pdf
https://www.researchgate.net/profile/Stanislau_Bogusz_Junior/publication/266371414_ASPECTOS_TOXICOLOGICOS_DO_CHUMBO/links/543c39430cf20af5cfbf2222.pdf
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